
Faço aniversário no próximo dia quatrorze de fevereiro: irei completar sessenta anos e entrar oficialmente pela velhice, pela Terceira Idade, pela Melhor Idade ou o que possa ser. E aspiro cruzar esse pórtico imaginário correndo, de preferência junto a uma amplo turma, festejando não o meu aniversário, no entanto a existência, que é corrida, e a corrida, que é uma
espécie de salvação da vida.Comecei a correr tarde, já cruzando o cabo da Boa Esperança, com mais de 40 anos. É no momento em que, de forma geral, começa o declínio da existência. Não falo somente do ponto de vista físico. Para a vasto maioria da população, conclui o estudo, o progresso médio de renda entre os trinta e cinco e os cinquenta e cinco anos é zero. Com exceção dos 10% no topo da pirâmide, todos os outros experimentam crescimento negativo de renda entre os 45 e os 55 anos.Podes queimar até mil calorias em uma hora de jogo,Pão integral com queijo e geleia1 - Faça a avaliação físicaAcompanhar que qualquer um parece ter uma opinião própria e infundada do que seria a verdadeMARCELE RODRIGUES disseProgresso zero", em economês, é continuar pela mesma, não dirigir-se para a frente, não avançar, não crescer, não ganhar mais. Desenvolvimento negativo", no caso, é perder renda, receber menos, ficar maios miserável. Quanto mais se trabalha, menos se ganha, relativamente, é o que parece manifestar o tal estudo. Do ponto de visão físico, a degringolada assim como é compreensível para todos. Pois a corrida funciona como um antídoto pra tudo isto, um fator de diminuição das perdas, até de ganho, em diversos casos e em diversos estilos de nossas vidas. Um outro espaço interessante que eu adoro e cita-se a respeito do mesmo assunto por este site é o website
visite o seguinte site da internet. Pode ser que você goste de ler mais a respeito nele. Falo por mim: nunca estive em tão boa forma física quanto nos últimos vinte anos, exatamente os meus anos de corrida.Da adolescência até a meia idade, fui um sedentário completo, vivendo de casa para o trabalho, do trabalho para a moradia. Nas férias, ensaiava caminhadas; nos períodos de trabalho, de vez em no momento em que tentava fazer serviço físico em alguma academia, porém de forma quase itinerante, mais gastando dinheiro do que queimando calorias e desenvolvendo músculos. A corrida mudou tudo isto.Pela primeira vez, fiquei fiel a qualquer tipo de exercício regular. Não abandonei a ideia no primeiro mês nem ao menos no primeiro ano nem sequer na primeira década. Ao inverso, fiquei a todo o momento mais apaixonado por engolir quilômetros no asfalto, na praia, nas montanhas, em estradão de terra e em sofisticados centros urbanos. Leia mais60 maratonas aos sessenta anos e um percurso de dois.500 km!Vencer a preguiça, sair para a estrada e remexer as pernas tem um gosto de grandiosidade e heroísmo que atrai, vitória, seduz. Participar de uma corrida, forçar o organismo a fazer mais do que imaginava possível, oferece uma euforia robusta - alguns a definem como viciante. Pra mim, acima de tudo, a corrida se transformou em parceira de geração: escrevo sobre o assunto corrida, emprego a corrida pra digitar sobre pessoas, encontrar histórias, investigar movimentos, entender mais a respeito do universo e sobre isto todos nós, tripulantes desta espaçonave. Por tudo isto, decidi festejar com corrida a passagem pra terceira idade, para o mundo dos idosos.E com estímulo, que, no final das contas, é disso que se trata o correr. Elaborei diversos projetos para a celebração nesse instante. O mais portentoso se desenrola no decorrer de todo este ano, em que almejo percorrer distância equivalente à de 60 maratonas, 2.532 quilômetros. E tem um para nesta hora, para o dia do aniversário: queria completar 600 km aos sessenta anos, corridos até o dia quatrorze de fevereiro. Primeiramente, o projeto exigia que a linha de largada fosse no dia primeiro desse ano.Mas, em novembro passado, caí com dores provocadas por uma fratura por estresse. Não podia mais correr. Mas podia andar. Pouquinho, um pouquinho de cada vez. Dessa maneira, dei a largada no dia 14 de novembro de 2016, caminhando 3 mil metros. Ao longo de um mês, repeti o percurso quase todos os dias. Depois, fui autorizado pelos médicos a aumentar aos poucos a distância caminhada.Só comecei a poder correr pela primeira semana deste ano, só curtíssimos intervalos. Ainda hoje, o máximo que corro são quinhentos metros. Faço imensos blocos de um quilômetro, quinhentos metros caminhando, quinhentos metros correndo. As dores foram sendo controladas, os músculos se fortaleceram, no entanto o
basta clicar no seguinte web site estímulo parecia ser além da medida pra mim. No dia 14 de janeiro, faltando um mês
exercicios para ganhar massa muscular a data de chegada, eu estava "devendo" mais
treino de feminino para definição setenta quilômetros.Tinha percorrido até ali 328.560 metros, no momento em que a suspeita matemática determinava que eu devia ter acumulado até aquele dia quatrocentos quilômetros. Pois fui recuperando um pouquinho de cada vez. Já, posso dizer que, se nenhum desastre acontecer, conseguirei completar os 600 km aos 60 anos. Ou seja, antes mesmo do dia do meu aniversário. Gostaria de festejar contigo este momento, em uma corrida-celebração, em que todos cruzemos juntos o marco dos 600 km aos 60 anos, escrevendo com suor no asfalto uma poesia em que dizemos todos que estamos vivos, ativos, operantes. Pelos meus cálculos, a hora da virada será no domingo, 12 de fevereiro. Às 9h30, estarei nas escadarias do prédio da Gazeta (avenida Paulista, 900), onde tantas vezes festejamos chegadas gloriosas da São Silvestre.Às 10h, no momento em que a estrada, que é a cara e o coração de São Paulo fechar pro trânsito de automóveis, irei ceder a largada na minha corrida-festividade, na minha corrida de
chegada. Será um entusiasmo e uma honra ter tua presença ao meu lado, completando comigo o trecho conclusão dessa jornada de 600 km aos 60 anos. Que é o começo do resto de nossas vidas. -
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